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Entre as porções, provamos o uovo guido (ovo empanado, mole por dentro, servido com creme de trufas, à esquerda na foto), as costelinhas suínas ao forno (bem gordas, como devem ser), o risoto de queijo burrata (supercremoso) e os nhoques dourados (passados no azeite, com cubos de tomate fresco, ricota e rúcula, perfeitos para o verão). Depois, pedimos dois pratos individuais: ele foi de pappardelle com ragu de costela bovina, e eu investi no tonarelli alla trapanese (espécie de espaguete com bordas quadradas, servido com queijo pecorino, amêndoas, manjericão, alho e tomate fresco).
Foi uma noite bem agradável. O lugar é aconchegante e os garçons, eficientes, explicavam as opções do cardápio com desenvoltura. Gostamos especialmente dos nhoques dourados (que também saem como prato individual) e do tonarelli alla trapanese. Se fosse menos barulhento, o Bottagallo seria confundido com um restaurante. Mas a graça do lugar é justamente essa: oferecer comida italiana sem a caretice de uma cantina. Em porções menores, intercaladas por excelentes caipiroskas, para você passar horas a fio conversando e, quem sabe, flertando com os maurícios e patrícias que enfeitam o ambiente.
[Foto: Revista ÉPOCA São Paulo]
3 comentários:
e os preços darling?
Se não me falha a memória, as "bottas" (porções menores, para dividir) estavam entre R$22 e R$29, e os pratos individuais, entre R$35 e R$50. Mas o site deles tem o menu com os preços.
Eu conheci a Marta Matui por causa do Bottagalo, ela adora o uovo Guido. Eu gosto do lugar, mas acho excessivamente barulhento, e o serviço é bastante irregular - num dia funciona, noutro derrapa feio. Abraços!
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