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ASIÁTICO 2.0 A filial paulistana do restaurante tailandês Nam Thai (que eu provei e aprovei aqui) fechou as portas em maio. Minha tristeza durou pouco: eu logo soube que a casa seria apenas repaginada, reabrindo com outro nome. Parece que o upgrade foi de primeira. O novo Ban Kao tem ambiente muito mais vistoso, e a culinária agora também cita Malásia, Vietnã, Indonésia, Cingapura e Japão. O antigo proprietário do Nam Thai (que continua firme e forte no Rio) se juntou aos donos do Asia 70, o que talvez explique a pegada "baladeira" da nova casa, que tem luz mais baixa e house music bombando. É um dos próximos restaurantes da minha lista de novidades a conferir.
JOGAÇÃO DE QUINTA(-FEIRA) Por falar em house music, um dos meus DJs preferidos, o holandês Sander Kleinenberg, toca amanhã no Pacha de São Paulo. Sander foi um dos papas do progressive, minha vertente eletrônica predileta, mas hoje seu caldeirão sonoro é bem diversificado. Entre suas últimas produções está um remix babadeiro para "Celebration", da Madonna. Rodrigo Ferrari abre a noite, e o convidado assume as pickups às 2h. A consumação mínima é de R$100 (H) e R$50 (M). Ainda não sei se vou encarar essa jogação bem no meio da semana. Nas minhas últimas experiências no clube, a pista era ocupada por uma horda de patileusas de echarpe e salto agulha, que ficavam paradas fazendo carão; com isso, os DJs, desestimulados, acabavam fazendo sets bem aquém do padrão habitual.
BOLACHA TRAKINAS E já que o assunto é DJ, adorei a fofa que fechou o Café Com Vodka do último domingo, no Sonique. A menina fez um set superbacana, com hits dos anos 90 em remixes bem atuais (parêntese: é impressionante como TODA DJ sapa gosta de tocar Gala, vocês notaram?), e conseguiu fazer a pista deixar o modo blasé e se jogar de verdade (teve até blogayro subindo na caixa de som e fazendo dancinha abusada até o chão). Fervida e mega carismática, a DJ estava em êxtase e parecia se divertir ainda mais que a gente. Depois fui descobrir que ela se chamava Cella Toledo e já havia tocado em outras edições do projeto. Ei Duda, que tal transformá-la em residente? A moça tem potencial para estourar, e depois você poderá dizer que foi o CCV que a descobriu primeiro!
6 comentários:
Caraca... vê só...
"...um dos meus DJs preferidos, o holandês Sander Kleinenberg..." (2-eu)
"...progressive, minha vertente eletrônica predileta..." (2-eu)
E as djs estão vindo com tudo pros cdjs e vindo bem...
E vai ter Dj Iordee, pelas mãos do Duda Hering, lá na Megga esse mês em Sampa... Sempre bom e queridão tb o Iordee.
Abração...
pq não me surpreendi que a casa da magnum era na rua amauri, ehheh? mas deu vontade de experimentar... depois tome aula de spinning pra compensar.
e já te falei do meu trauma da combinação pacha+sander+preço-diferente-pra-homem... boa sorte! hj em dia boicoto qualquer lugar onde homem pague mais que mulher para entrar (como o hoje hypado sonique fazia e todo mundo gay convenientemente esqueceu, já que o importante é ser visto no hype do momento... mais fácil boicotar Doritos, não?). essa diferença de preço de entrada já é pra mim um sinal MUITO claro de que o público-alvo será um terror para o meu gosto!
Thiago,
Respondendo ao seu "breve pitaco" ao lado, o Poc-poc é o estereótipo que a sociedade tem do nosso coletivo, mas ele transgride um estereótipo muito maior, o de gênero. Essa transgressão de estereótipo de gênero (a TEG, em linguagem antropológica)alardeada no Big Brother é muito importante pois dá uma dica para a sociedade que ser homem ou ser mulher não está em necessária consonância com o seu papel social de gênero (PSG).
A Homofobia liberal criou a imagem do "gay normal" que está presente nas novelas já: o gay que senta separado do parceiro na mesa do restaurante, que não se beija e não ferve na balada dia de sábado (é cineminha e acabou, bem PleasantVille). Estou de saco cheio desses gays Lacoste na televisão, e adorando esses diálogos repletos de Pajubá que estou vendo no Pay-per-view. Que pena que minahs férias acabam domingo...
Nossa só o asiático me animou. Acho que vou ficar aqui pelo Rio "mermo"...
Thiago, a Cella já é residente do Café com Vodka...e ela arrasou mesmo! Abraços, Caio - SP.
A Cella manda muito bem!!!!
O som dela é do caralho... coloca todo mundo pra dançar!
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