domingo, 21 de setembro de 2008

@ leitores do blog: Oi?

Mais uma semana de provas na faculdade, mais uma vez sem tempo para coisas elementares do dia-a-dia, como ir à academia e atualizar o blog. Não consegui nem revelar as fotos da Europa (e olha que já faz um tempo que eu cheguei). Nessas de deixar todo o resto de lado, às vezes a gente acaba perdendo o bonde. E foi essa a sensação que eu tive, no sábado passado, ao jantar com a cariocada que tinha vindo ferver na festa da TW.

O primeiro sinal de estranhamento, eu tive quando percebi que, de cada cinco palavras emitidas pelo grupo, uma era "oi?". Tipo, eles pegaram o bordão do Te Dou Um Dado? e passaram a encaixar em toda e qualquer frase emitida, ainda que o resultado não faça o menor sentido (será que Didi e Polly estão orgulhosos?). Mas a constatação definitiva de que eu não pertencia mais ao mesmo planeta veio quando eu soube que era o único da mesa que não tinha me associado ao Twitter (oi?).

Temendo estar de fora de alguma grande e nova revolução cultural, tratei de correr atrás do prejuízo e descobrir o que era aquilo, de que se tratava, se podia pedir com limão etc. Abri o meu também - depois de fotolog, flickr, orkut, gaydar e afins, RA da faculdade, redeshop, PIN do cartão de crédito e o escambau, mais um login e senha na minha vida.

Mas confesso que ainda não entendi o hype. Para quem gosta de usar alguns parágrafos para expor uma idéia, dizer tudo em 140 toques é babado, como diria meu best friend. Até encarei essa parte da limitação de caracteres como desafio, um treino para ser mais objetivo (o jornalista sempre tem que adequar o texto ao espaço que lhe é dado). Mas ainda não vi nenhuma graça ali. Aquele monte de gente escrevendo uma linha sobre qualquer coisa desconexa, fulano recebendo uma linha que beltrano escreveu em resposta à linha de sicrano, que fulano nem conhece... me pareceu bobo, boring, sem propósito. Vou dar uns dois meses para ver se bate alguma onda. Se eu não sentir nada, acho que vou cometer o meu primeiro suicídio virtual.

10 comentários:

André Mans disse...

eu não entrei e vou deixar
já pulei essa onda

bj

Antonio disse...

Mamãe sempre me disse: "não acredite no hype!"...

:)

Anonymous disse...

Ah, posso falar, eu gosto do Twitter.
Quem não conhece o twitter do Vitor Fasano? Expressar uma idéia entendível num espaço tão pequeno é um desafio.
Gosto justamente pq você tem que ir direto ao ponto, sem rodeios.

Anonymous disse...

Nunca ouvi falar e nem me despertou curiosidade. Prefiro uma f... completa, com preliminares, do que aquela coisa straight to the point.
Bjs.
Xande

Daniel disse...

no início eu quase desisti
mas agora instalei o Twitterfox (o plugin pro Firefox) e ele tornou a coisa mais prática. ficou quase um MSN no cantinho do navegador.

Gui disse...

Sabe quando vc quer dizer alguma coisa mas não tem pra quem? Entào...mas confesso: me dá um preguiiiça esse tal de Twitter.

E oi? "o babado agora é renda. E renda francesa, meu amor".

HAIRYBEARS disse...

:-))))))))))

BEIJOOOOOOOOOO



HAIRYBEARS
http://hairybears.blogspot.com/

Little Pet disse...

eu tbm nem tenho Twitter, e acho q nem qro ter. Se bater a onda ae me conta, de repente... bjus

Rico disse...

Primeiro? Duvido. Me mato, virtualmente, com alguma frequência inexorável. Blip, Iqons, mixtape, rebtel, zzzz. Você vai tomando gostoso, até ser finalmente reconhecido, como defunto. :)

Moacir disse...

Hehehehe. Thiago, meu querido, estou nesse Twitter há séculos, seculóides (hoje tudo parece que fica velho mais rápido, né?) e também não consegui ver a graça a ponto de querer escrever diariamente. Mas teve uma época que formei um grupinho de 5 pessoas e só acompanhávamos uns aos outros e parecia que a gente tava papeando em torno de uma mesinha de centro, bebericando, petiscando e falando abobrinhas. Foi uma fase boa. Mas já passou.

O seu texto, entretanto, continua esbanjando charme. Como você. ;^)

Beijo!