Comecei este blog porque queria um espaço em que eu pudesse escrever por prazer, o que eu não tinha no meu dia-a-dia de advogado. Eu estava traçando meu plano de fuga rumo ao jornalismo, começando a faculdade, e o blog me ajudaria a treinar meu texto e também fazer novos contatos. Como a ideia era antes de tudo diversão, eu decidi que não me forçaria a postar quando não estivesse inspirado, porque não faria sentido ter mais uma atividade burocrática na minha vida. Eu queria que meus textos fossem gostosos - de escrever e de ler. Quando a coisa não estava fluindo, eu deixava o blog de lado e ia me ocupar com outra atividade, até que viesse um novo estalo para escrever. Sem muito compromisso, simples e descomplicado.
Este 2010 foi um ano extenuante para mim. O escritório, a faculdade e meu trabalho de conclusão de curso me sugaram completamente. Essa rotina acabou estreitando meus horizontes: vi menos filmes, provei menos comidas, conheci menos lugares novos, interagi menos fora do meu círculo habitual. Não sobrava muito tempo para nada disso. Agora que as coisas deram uma relativa acalmada, com o fim da faculdade, estou me dando conta do tamanho do meu cansaço. Eu me vejo em meio a uma crise criativa sem precedentes: não consigo escrever nada, travei totalmente. Estou levando o triplo do meu tempo normal para redigir este texto. Nunca me senti tão esgotado antes.
Ao mesmo tempo em que vivo esse cansaço acumulado, sinto que chegou a hora de repensar o blog. Estou escrevendo para quê? Para quem? Nesta época do ano, eu provavelmente teceria alguns comentários sobre a temporada de festas no Rio, e depois voltaria com algumas dicas de comidinhas de verão. Sempre achei uma delícia escrever sobre essas coisas. Mas será que ainda quero manter a mesma fórmula, e falar sobre os mesmos temas? Em 2008 e 2009, fechei o ano no blog com retrospectivas muito pessoais, em que escancarei para o mundo as coisas mais importantes que aconteceram na minha vida, as músicas que me marcaram, as comidinhas, os filmes, as jogações, as minhas metas para o ano seguinte. Será que eu quero continuar expondo a minha vida particular dessa maneira, gratuitamente? Resposta: não sei!
Para embolar ainda mais o meio de campo, neste momento estou correndo atrás de oportunidades como jornalista. E enviando o link do blog para possíveis contatos de trabalho - afinal esta é uma amostra relevante do meu texto, assim como os freelas que eu já fiz. Com isso, passei a ver o blog com olhos ainda mais críticos. Começo a questionar se os textos que eu escrevo não se comunicam com um público restrito demais. A quem interessa este blog? Será que eu não voltei a falar apenas para uma panelinha? Será que eu não deveria ampliar o alcance dos meus textos, diversificando o repertório? Continuo sendo um cara bem resolvido e assumido, não pretendo me esconder em armário algum, mas será que eu não deveria deixar esse meu "olhar gay" de lado, até para que os outros não enxerguem em mim um jornalista limitado? Ou esse olhar é uma marca pessoal e, pelo menos no blog, eu não deveria descaracterizá-lo?
Sei que meu tesão de escrever não terminou. Ao contrário: a tendência é que eu passe a escrever com mais gosto, na medida em que for conseguindo conjugar trabalho e vocação. Acho que preciso apenas descansar mais um pouco, me permitir umas férias, respirar outros ares. E então voltarei renovado. Por isso, o blog vai continuar em pausa por mais um tempinho. Ainda não sei dizer se vou fazer mudanças; talvez elas venham aos poucos, sutis, nada brusco. Mas sei que minha vida será bem diferente em 2011, e isso fatalmente vai se refletir nos meus textos. Vamos ver quais respostas eu irei encontrar para todas essas perguntas que faço agora. Por enquanto, agradeço a vocês, amigos e leitores, pelo carinho, pelo prestígio e pela convivência. Nos vemos por aí!
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Depois da fila, a felicidade
Entre os diversos acontecimentos que estão fazendo deste 2010 um ano importantíssimo para mim, está o tão esperado fim do meu processo de transição do Direito para o Jornalismo. Durante todo este ano, em paralelo com o trabalho no escritório e as aulas na faculdade, estive envolvido com a elaboração de meu trabalho de conclusão de curso (TCC), um documentário sobre mulheres de presidiários, conforme adiantei aqui. Eu e meus colegas Marina, Paula e Filipe saímos de nossa zona de conforto e embarcamos numa aventura de descoberta de um mundo completamente diferente do nosso, em que pudemos conhecer histórias de vida surpreendentes e nos deparamos com a missão de contá-las em pouco mais de meia hora de imagens.
Vocês não imaginam o que essas mulheres têm que passar para poder ficar algumas horinhas semanais ao lado dos maridos. Como a revista deve ser rigorosa, o trâmite de entrada é bastante demorado; para conseguir desfrutar todo o horário da visita, elas são obrigadas a chegar à detenção na tarde da véspera e acampar na calçada, em condições precárias - as necessidades fisiológicas na madrugada são feitas no canteiro central da Marginal Tietê, em meio a ratos, baratas e o risco de atropelamento. Da cadeia para fora, mais dificuldades: solidão, renúncia, a vida afetiva em compasso de espera indefinida, a manutenção da casa, a educação dos filhos... Uma verdadeira provação, que elas abraçam por razões variadas: amor, carência, compaixão, dependência, resignação. Nossa proposta era enxergar o lado delas e tentar descobrir como é estar nessa pele.
Para isso, tivemos que lidar com nossos próprios preconceitos. Quem está de fora tende a reduzir a questão a uma simples escolha pessoal: estão ao lado de "bandidos" porque assim quiseram, portanto não merecem nenhuma consideração. Mas um exame mais cuidadoso vai revelando que entre o preto e o branco há vários tons de cinza. Na medida em que os maridos (em tese) se envolveram em um delito, todas são obrigadas a se posicionar. Algumas realmente desenvolvem uma certa condescendência com o crime (encaram como opção de vida e pronto), mas outras não chegam a apoiar a conduta do amado - e, mesmo assim, são obrigadas a suportar os reflexos disso em suas vidas, inclusive socialmente.
De fato, o estigma que recai sobre essas mulheres é enorme. Muitas escondem sua condição em seus círculos sociais e até dentro das próprias famílias, temendo o preconceito, a rejeição e mesmo a perda do emprego. Conseguir que algumas topassem participar do filme, expondo seus rostos para a câmera, exigiu de nossa equipe um trabalho de convencimento e conquista de confiança que durou meses, incontáveis noites de sexta na porta da cadeia, um trabalho de formiguinha mesmo. Não sem antes levarmos incontáveis "nãos" e outros tantos caôs - elas marcavam, nós nos programávamos, alugávamos equipamento, íamos até os cafundós em trens de subúrbio... e levávamos um cano. Quantos domingos desperdiçados...
Cientes de que estávamos lidando com tamanho tabu, ao escrevermos o roteiro, nós optamos por não entregar de cara essa condição de nossas personagens. O próprio título do documentário é neutro: nossas Mulheres da Fila poderiam estar madrugando na porta de um estádio, esperando para comprar ingressos, por exemplo. Elas são apresentadas sem esse dado para que os espectadores as conheçam e possam criar uma empatia antes de julgá-las. Lá pelo sexto minuto do filme, passamos a encaixar passagens que vão revelando quem elas são e o que as une ali. E vamos construindo um panorama com essas histórias, tentando manter um olhar humano, sensível, lembrando sempre que nosso objeto são as vidas delas, e não os atos dos maridos.
Foi um ano de muitos desafios: o equipamento que tivemos que aprender a manusear na marra, nossa timidez na abordagem inicial, a resistência delas, os canos, as discussões e negociações internas em torno do roteiro, os prazos, a nossa vida paralela que não parou por causa disso e teve que ser conciliada... Não foi fácil, mas geramos nosso filhote e o botamos no mundo. Mulheres da Fila foi avaliado pela banca examinadora hoje à noite. E levou um sonoro dez, com direito a muitos elogios que nos deixaram contentes e orgulhosos. Chegar ao fim de um caminho sofrido e desfrutar desse reconhecimento foi uma grande alegria, que eu peço licença para registrar e dividir com vocês, meus amigos que me acompanham. Não vejo essa vitória como algo de que deva me gabar, mas como um estímulo de que estou no caminho certo e tenho mais é que me jogar mesmo! Mais um passo dado pelo Thiago jornalista!
Vocês não imaginam o que essas mulheres têm que passar para poder ficar algumas horinhas semanais ao lado dos maridos. Como a revista deve ser rigorosa, o trâmite de entrada é bastante demorado; para conseguir desfrutar todo o horário da visita, elas são obrigadas a chegar à detenção na tarde da véspera e acampar na calçada, em condições precárias - as necessidades fisiológicas na madrugada são feitas no canteiro central da Marginal Tietê, em meio a ratos, baratas e o risco de atropelamento. Da cadeia para fora, mais dificuldades: solidão, renúncia, a vida afetiva em compasso de espera indefinida, a manutenção da casa, a educação dos filhos... Uma verdadeira provação, que elas abraçam por razões variadas: amor, carência, compaixão, dependência, resignação. Nossa proposta era enxergar o lado delas e tentar descobrir como é estar nessa pele.
Para isso, tivemos que lidar com nossos próprios preconceitos. Quem está de fora tende a reduzir a questão a uma simples escolha pessoal: estão ao lado de "bandidos" porque assim quiseram, portanto não merecem nenhuma consideração. Mas um exame mais cuidadoso vai revelando que entre o preto e o branco há vários tons de cinza. Na medida em que os maridos (em tese) se envolveram em um delito, todas são obrigadas a se posicionar. Algumas realmente desenvolvem uma certa condescendência com o crime (encaram como opção de vida e pronto), mas outras não chegam a apoiar a conduta do amado - e, mesmo assim, são obrigadas a suportar os reflexos disso em suas vidas, inclusive socialmente.
De fato, o estigma que recai sobre essas mulheres é enorme. Muitas escondem sua condição em seus círculos sociais e até dentro das próprias famílias, temendo o preconceito, a rejeição e mesmo a perda do emprego. Conseguir que algumas topassem participar do filme, expondo seus rostos para a câmera, exigiu de nossa equipe um trabalho de convencimento e conquista de confiança que durou meses, incontáveis noites de sexta na porta da cadeia, um trabalho de formiguinha mesmo. Não sem antes levarmos incontáveis "nãos" e outros tantos caôs - elas marcavam, nós nos programávamos, alugávamos equipamento, íamos até os cafundós em trens de subúrbio... e levávamos um cano. Quantos domingos desperdiçados...
Cientes de que estávamos lidando com tamanho tabu, ao escrevermos o roteiro, nós optamos por não entregar de cara essa condição de nossas personagens. O próprio título do documentário é neutro: nossas Mulheres da Fila poderiam estar madrugando na porta de um estádio, esperando para comprar ingressos, por exemplo. Elas são apresentadas sem esse dado para que os espectadores as conheçam e possam criar uma empatia antes de julgá-las. Lá pelo sexto minuto do filme, passamos a encaixar passagens que vão revelando quem elas são e o que as une ali. E vamos construindo um panorama com essas histórias, tentando manter um olhar humano, sensível, lembrando sempre que nosso objeto são as vidas delas, e não os atos dos maridos.
Foi um ano de muitos desafios: o equipamento que tivemos que aprender a manusear na marra, nossa timidez na abordagem inicial, a resistência delas, os canos, as discussões e negociações internas em torno do roteiro, os prazos, a nossa vida paralela que não parou por causa disso e teve que ser conciliada... Não foi fácil, mas geramos nosso filhote e o botamos no mundo. Mulheres da Fila foi avaliado pela banca examinadora hoje à noite. E levou um sonoro dez, com direito a muitos elogios que nos deixaram contentes e orgulhosos. Chegar ao fim de um caminho sofrido e desfrutar desse reconhecimento foi uma grande alegria, que eu peço licença para registrar e dividir com vocês, meus amigos que me acompanham. Não vejo essa vitória como algo de que deva me gabar, mas como um estímulo de que estou no caminho certo e tenho mais é que me jogar mesmo! Mais um passo dado pelo Thiago jornalista!
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Andando no vermelho
Ontem o Facebook, ágora dos nossos tempos, amanheceu enfeitado de vermelho. Muitos usuários colocaram nas fotos de seus perfis o lacinho de fita que simboliza o Dia Mundial da Luta contra a Aids, que se celebra em primeiro de dezembro. Não discuto a importância de uma data simbólica para trazer à tona um assunto que tanto se tenta varrer para baixo do tapete. Mas, se a ocasião é para balanços, tenho lá minhas dúvidas se estamos mesmo caminhando para frente, como gostaríamos de acreditar.
A primeira constatação que sou forçado a fazer é que, depois de anos andando na linha, a lição de casa da prevenção vem sendo cada vez mais negligenciada. O preservativo, que na década passada sempre aparecia com naturalidade, de uns tempos para cá passou a ser um acessório dispensável, mediante critérios pra lá de duvidosos. Hoje tenho muito mais trabalho para impor a camisinha aos meus parceiros do que quando comecei minha vida sexual. Muita gente foi baixando a guarda e relaxando. Só nos últimos cinco anos, quatro amigos meus se contaminaram. Todos na faixa dos 30 e poucos, já com uma boa bagagem de experiências, gente esclarecida e bem informada.
Antes de mais nada, quero frisar que acredito que o que um adulto faz com o próprio corpo é uma decisão individual, e o livre-arbítrio deve ser respeitado - inclusive para quem, após avaliar riscos, custos e benefícios, opta por aderir voluntariamente ao sexo sem proteção. Mas nenhum desses casos se inseria em tal contexto: eles não eram barebackers conscientes, que buscavam aproveitar a vida de forma livre e intensa e então assumiram seu desejo, mas pessoas que cometeram descuidos bobos ou incorreram em julgamentos equivocados. Mais ou menos como pensar que Fusca não atropela, só porque é redondinho e antigo.
Neste momento homofóbico que vivemos, nunca é demais lembrar que nada disso que descrevi no parágrafo anterior é privilégio dos gays. Um dos grupos mais expostos à soroconversão nos dias de hoje é justamente o das mulheres heterossexuais, "de família". Depois de anos casadas e fiéis ao mesmo homem, elas não veem necessidade de usar preservativo, e acabam contaminadas pelo próprio parceiro, que traz a doença para dentro de casa após uma pulada de cerca sem proteção. O que nos faz lembrar que a decisão de suprimir a camisinha em um relacionamento deve ser muito bem pensada. OK, você e seu parceiro se amam. Mas, e se para ele "amor e sexo são coisas bem diferentes"? Quantos não seguem essa cartilha?
Não ignoro que a evolução da medicina ampliou os horizontes dos pacientes com HIV, que hoje têm uma qualidade de vida que seria inimaginável 15 anos atrás. Depois de um começo assustador, meus amigos estão com uma aparência ótima e vivem uma vida feliz, com boas perspectivas e poucas limitações - alguns conseguiram até zerar a carga viral. Mas nem todo mundo tem a mesma sorte. Se o estigma contra os soropositivos é uma crueldade que deve ser combatida, encarar o vírus como uma mera doença crônica é um grande erro, e pode custar caro. Vale dizer que as chances de ter um tratamento eficaz e não desenvolver a doença são muito maiores quando o HIV é detectado cedo - daí a importância de refazer os exames periodicamente. Não precisa ser gay nem promíscuo, basta ter vida sexual ativa. Vamos nos cuidar, povo!
Neste domingo (5/12), os fofíssimos SP Gay Bikers estão promovendo, junto com a Coordenadoria de Assuntos de Diversidade Sexual da Prefeitura de São Paulo, o 1º PASSEIO DO DIA MUNDIAL DE COMBATE À AIDS, no Centro da cidade, em pleno Minhocão. Como o evento é democrático, haverá um trajeto maior para os ciclistas e outro, menor, que também poderá ser percorrido por cadeirantes e pedestres. A saída está programada para as 15h, e quem não tiver bike pode alugar uma. É mais uma maneira saudável e divertida de expressar nossa cidadania.
A primeira constatação que sou forçado a fazer é que, depois de anos andando na linha, a lição de casa da prevenção vem sendo cada vez mais negligenciada. O preservativo, que na década passada sempre aparecia com naturalidade, de uns tempos para cá passou a ser um acessório dispensável, mediante critérios pra lá de duvidosos. Hoje tenho muito mais trabalho para impor a camisinha aos meus parceiros do que quando comecei minha vida sexual. Muita gente foi baixando a guarda e relaxando. Só nos últimos cinco anos, quatro amigos meus se contaminaram. Todos na faixa dos 30 e poucos, já com uma boa bagagem de experiências, gente esclarecida e bem informada.
Antes de mais nada, quero frisar que acredito que o que um adulto faz com o próprio corpo é uma decisão individual, e o livre-arbítrio deve ser respeitado - inclusive para quem, após avaliar riscos, custos e benefícios, opta por aderir voluntariamente ao sexo sem proteção. Mas nenhum desses casos se inseria em tal contexto: eles não eram barebackers conscientes, que buscavam aproveitar a vida de forma livre e intensa e então assumiram seu desejo, mas pessoas que cometeram descuidos bobos ou incorreram em julgamentos equivocados. Mais ou menos como pensar que Fusca não atropela, só porque é redondinho e antigo.
Neste momento homofóbico que vivemos, nunca é demais lembrar que nada disso que descrevi no parágrafo anterior é privilégio dos gays. Um dos grupos mais expostos à soroconversão nos dias de hoje é justamente o das mulheres heterossexuais, "de família". Depois de anos casadas e fiéis ao mesmo homem, elas não veem necessidade de usar preservativo, e acabam contaminadas pelo próprio parceiro, que traz a doença para dentro de casa após uma pulada de cerca sem proteção. O que nos faz lembrar que a decisão de suprimir a camisinha em um relacionamento deve ser muito bem pensada. OK, você e seu parceiro se amam. Mas, e se para ele "amor e sexo são coisas bem diferentes"? Quantos não seguem essa cartilha?
Não ignoro que a evolução da medicina ampliou os horizontes dos pacientes com HIV, que hoje têm uma qualidade de vida que seria inimaginável 15 anos atrás. Depois de um começo assustador, meus amigos estão com uma aparência ótima e vivem uma vida feliz, com boas perspectivas e poucas limitações - alguns conseguiram até zerar a carga viral. Mas nem todo mundo tem a mesma sorte. Se o estigma contra os soropositivos é uma crueldade que deve ser combatida, encarar o vírus como uma mera doença crônica é um grande erro, e pode custar caro. Vale dizer que as chances de ter um tratamento eficaz e não desenvolver a doença são muito maiores quando o HIV é detectado cedo - daí a importância de refazer os exames periodicamente. Não precisa ser gay nem promíscuo, basta ter vida sexual ativa. Vamos nos cuidar, povo!
Neste domingo (5/12), os fofíssimos SP Gay Bikers estão promovendo, junto com a Coordenadoria de Assuntos de Diversidade Sexual da Prefeitura de São Paulo, o 1º PASSEIO DO DIA MUNDIAL DE COMBATE À AIDS, no Centro da cidade, em pleno Minhocão. Como o evento é democrático, haverá um trajeto maior para os ciclistas e outro, menor, que também poderá ser percorrido por cadeirantes e pedestres. A saída está programada para as 15h, e quem não tiver bike pode alugar uma. É mais uma maneira saudável e divertida de expressar nossa cidadania.
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