HIGH SCHOOL ICE CREAM Para criar um hype em torno do picolé Magnum, a Kibon montou uma casa temática chamada Magnum Hall, e convidou alguns chefs para criarem sobremesas usando o sorvete. O espaço tem decoração inspirada em musicais da Broadway - na linha do comercial que mostra uma garota mordendo o picolé e sendo transformada em diva do cinema, com o mote "o prazer de se sentir tratada como estrela". Os garçons fazem pequenas performances a cada sobremesa servida e, depois do sorvete, as clientes mulheres ganham de presente uma sessão de maquiagem (?!), para terem seu momento diva. Confesso que achei tudo meio over (me senti no Planet Hollywood, nos idos de 1995!), mas a sobremesa que provei era incrível: um Magnum sabor cookies partido em quatro numa taça, com creme de mascarpone, calda de frutas vermelhas e um suave toque de vinho Beaujolais. Quer provar? O Magnum Hall funciona só até o dia 31/1, das 12 às 0h, na Rua Amauri, 352.
ASIÁTICO 2.0 A filial paulistana do restaurante tailandês Nam Thai (que eu provei e aprovei aqui) fechou as portas em maio. Minha tristeza durou pouco: eu logo soube que a casa seria apenas repaginada, reabrindo com outro nome. Parece que o upgrade foi de primeira. O novo Ban Kao tem ambiente muito mais vistoso, e a culinária agora também cita Malásia, Vietnã, Indonésia, Cingapura e Japão. O antigo proprietário do Nam Thai (que continua firme e forte no Rio) se juntou aos donos do Asia 70, o que talvez explique a pegada "baladeira" da nova casa, que tem luz mais baixa e house music bombando. É um dos próximos restaurantes da minha lista de novidades a conferir.
JOGAÇÃO DE QUINTA(-FEIRA) Por falar em house music, um dos meus DJs preferidos, o holandês Sander Kleinenberg, toca amanhã no Pacha de São Paulo. Sander foi um dos papas do progressive, minha vertente eletrônica predileta, mas hoje seu caldeirão sonoro é bem diversificado. Entre suas últimas produções está um remix babadeiro para "Celebration", da Madonna. Rodrigo Ferrari abre a noite, e o convidado assume as pickups às 2h. A consumação mínima é de R$100 (H) e R$50 (M). Ainda não sei se vou encarar essa jogação bem no meio da semana. Nas minhas últimas experiências no clube, a pista era ocupada por uma horda de patileusas de echarpe e salto agulha, que ficavam paradas fazendo carão; com isso, os DJs, desestimulados, acabavam fazendo sets bem aquém do padrão habitual.
BOLACHA TRAKINAS E já que o assunto é DJ, adorei a fofa que fechou o Café Com Vodka do último domingo, no Sonique. A menina fez um set superbacana, com hits dos anos 90 em remixes bem atuais (parêntese: é impressionante como TODA DJ sapa gosta de tocar Gala, vocês notaram?), e conseguiu fazer a pista deixar o modo blasé e se jogar de verdade (teve até blogayro subindo na caixa de som e fazendo dancinha abusada até o chão). Fervida e mega carismática, a DJ estava em êxtase e parecia se divertir ainda mais que a gente. Depois fui descobrir que ela se chamava Cella Toledo e já havia tocado em outras edições do projeto. Ei Duda, que tal transformá-la em residente? A moça tem potencial para estourar, e depois você poderá dizer que foi o CCV que a descobriu primeiro!
6 comentários:
Caraca... vê só...
"...um dos meus DJs preferidos, o holandês Sander Kleinenberg..." (2-eu)
"...progressive, minha vertente eletrônica predileta..." (2-eu)
E as djs estão vindo com tudo pros cdjs e vindo bem...
E vai ter Dj Iordee, pelas mãos do Duda Hering, lá na Megga esse mês em Sampa... Sempre bom e queridão tb o Iordee.
Abração...
pq não me surpreendi que a casa da magnum era na rua amauri, ehheh? mas deu vontade de experimentar... depois tome aula de spinning pra compensar.
e já te falei do meu trauma da combinação pacha+sander+preço-diferente-pra-homem... boa sorte! hj em dia boicoto qualquer lugar onde homem pague mais que mulher para entrar (como o hoje hypado sonique fazia e todo mundo gay convenientemente esqueceu, já que o importante é ser visto no hype do momento... mais fácil boicotar Doritos, não?). essa diferença de preço de entrada já é pra mim um sinal MUITO claro de que o público-alvo será um terror para o meu gosto!
Thiago,
Respondendo ao seu "breve pitaco" ao lado, o Poc-poc é o estereótipo que a sociedade tem do nosso coletivo, mas ele transgride um estereótipo muito maior, o de gênero. Essa transgressão de estereótipo de gênero (a TEG, em linguagem antropológica)alardeada no Big Brother é muito importante pois dá uma dica para a sociedade que ser homem ou ser mulher não está em necessária consonância com o seu papel social de gênero (PSG).
A Homofobia liberal criou a imagem do "gay normal" que está presente nas novelas já: o gay que senta separado do parceiro na mesa do restaurante, que não se beija e não ferve na balada dia de sábado (é cineminha e acabou, bem PleasantVille). Estou de saco cheio desses gays Lacoste na televisão, e adorando esses diálogos repletos de Pajubá que estou vendo no Pay-per-view. Que pena que minahs férias acabam domingo...
Nossa só o asiático me animou. Acho que vou ficar aqui pelo Rio "mermo"...
Thiago, a Cella já é residente do Café com Vodka...e ela arrasou mesmo! Abraços, Caio - SP.
A Cella manda muito bem!!!!
O som dela é do caralho... coloca todo mundo pra dançar!
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