O Rio de Janeiro bombou nesse feriado, já começando a contagem regressiva para mais um bafônico verão carioca. Ainda não tinha muito gringo, mas uma boa parte das bunitas que moram em SP, BH e adjacências foi prestigiar as festas. Na sexta, a pool party da Rosane rolou bem e a E.njoy com o Tony Moran também; no sábado, do duelo entre The Week e X-Demente ambas saíram ganhando, sendo que quem começou na festa da Marina da Glória acabou emendando no clube de André Almada, onde o tribal pesadão do Isaac Escalante parecia ainda mais pesado para quem tinha acabado de ouvir o som happy do Chris Cox. Entre uma jogação e outra, Ipanema ovulou como sempre, sendo que o Cafeína parecia um daqueles bares da Reguliersdwarsstraat, em Amsterdã, com suas mesinhas na calçada apinhadas de bibas.
São Paulo teve um calorzinho gostoso de dia e umas noites deliciosas. Na quinta A Lôca teve uma noite histórica, com um pessoal muito mais bonito do que o habitual se espremendo pela casa lotada ao som de um electrohouse babadeiríssimo (e as já clássicas baixarias na fila do banheiro). O feriado não impediu o D-Edge de lotar na sexta, nem a The Week de lotar no sábado. E teve quem encarou o congestionamento pro litoral para se jogar na pool party da The Club, com aquela vista absurda do alto da Ilha Porchat.
Salvador viu sua Parada Gay manter o ritmo de crescimento das edições anteriores. Antes do ato em si, tinha muita jogação boa rolando na cidade. A Off finalmente reabriu, com Robix da TWRJ na estréia - tinha gente saindo pelo ladrão. No sábado de manhã, os descolados foram fazer um after lá na Praia do Forte, com DJs do Pacha de SP e do Warung no som e aquela combinação perfeita de house music incrível e gente linda que os bons verões de Ibiza, Maresias e Praia Brava têm. Teve ainda uma festona no Cais Dourado, uma das boas locações da cidade para festas, e um festival eletrônico de três dias numa cidade próxima. Tudo isso para entreter aquela homarada linda antes da Parada.
Brasília resolveu espantar o baixo-astral típico dos feriados, quando a cidade fica vazia, e fez festa atrás de festa. A Blue Space deles fez uma parceria com o Fernando Toledo, que produz a label party Fun!, e com isso a pista da boate recebeu, em três dias, Eric Cullemberg, Herbert Tonn, André Queiroz e um inspirado back-to-back de Renato Cecin e João Neto. Uma promoção da GOL, oferecendo de graça a passagem de volta para quem fosse a Brasília, ajudou a alavancar o ibope do feriado candango.
Em Floripa o astral ficou meio deprê por causa do no show do top Peter Rauhofer, que estava bookado para tocar numa festona da Concorde no Floripa Music Hall, na sexta. Ainda assim, o fervo rolou. O povo que veio de perto e de longe pra ver o careca amargo acabou se virando com o que tinha: duas festonas concorrentes no sábado, o basfond habitual da Praia Mole, e mais Parada Gay no domingo - com direito a open bar no trio elétrico da Concorde (imagina se a TW fizesse isso em São Paulo... os aborígenes iam comer até os pneus do carro do trio!)
Não faltou agito para ninguém nesse feriado. Foram muitas as opções para ver e ser visto, dançar música boa, beijar na boca e estar com os amigos. Mas eu não estive em nenhum desses lugares. Na verdade, não ponho o pé fora de casa desde quinta-feira. Tive que abdicar da curtição e me dedicar integralmente à avalanche de pendências do trabalho e da faculdade. Claro que foi pesado, mas é a velha história: plantar agora para colher no futuro. Mais importante do que não perder esse feriado, é um dia eu poder levar a vida que eu quero, fazendo o que eu gosto. E isso não tem preço. Se algo me consola, pelo menos não precisei estar em nenhum desses lugares para saber exatamente como foi...
8 comentários:
o restaurante kazuki-japones, fica na alameda guaramomis x av moema. depois me conta.
Eu estava em Brasília pq moro aqui. E digo que o JN e o RC foram os melhores do feriado. Muito bom descobrir este blog. já está nos meus favoritos. :)
boa semana.
Pena, bee. Foi oztimo...
Chato é que dura pouco e passa rápido.
Amsterdã é bondade sua,tava mais pra Fran's da Haddock Lobo mesmo.
Sabia que no carro da TW na Parada do Rio tinha mesmo um open bar? Só cerveja e refri, mas suficiente pra todo mundo se sentir leeeenda.
mwah!
O texto está ótimo! *Adorei* a parte em que os "aborígenes" atacam os pobres pneus... rsrsrs! Super beijo!
Amigo, o carro da TW em São Paulo tinha open bar, e os convidados não eram aborígenes comedores de pneu. Todos se serviram à vontade e ainda sobrou no final. E o carro da falecida mas não esquecida Level contou com open bar em todas as paradas da qual participou.E chegou intacto, com todos os pneuzinhos no final... Portanto, não menospreze as pessoas.
Querido, obrigado por lembrar de nós. Tá no site da FUN www.festafun.com.br .
Realmente foi um feriadão incrível que vai marcar a história e mudar a cara dos feriados em Brasília.
Bj
Nando e André
Calminha Anônimo... longe de mim menosprezar quem quer que seja! Mas quando eu soube que o carro da Concorde tinha 'open bar', o que eu entendi é que ele estava distribuindo bebidas para o povo - o que seria totalmente suicida em se tratando de uma Parada com 3 milhões de pessoas e um grande número de pessoas descontroladas e inconvenientes. Só isso...
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